Entender e aplicar o princípio do “Fechamento” é uma maneira enriquecedora de despertar a criatividade e aprimorar a eficácia comunicativa em seus projetos de design. Como a arte de montar um quebra-cabeça, projetar é uma dança entre mostrar e ocultar, e um verdadeiro designer é aquele que consegue conduzir o público por essa dança harmoniosa com um equilíbrio perfeito.
Um feixe de expectativa ilumina seus olhos enquanto você desliza suavemente a tampa de uma caixa misteriosa. Dentro, espera-se uma montanha de peças de quebra-cabeças, cada fragmento implorando para ser unido à sua contraparte. No design, enfrentamos um desafio semelhante: criar imagens criativas e agradáveis que convidam a mente a preencher os espaços vazios, como se costurasse uma imagem completa. Tal magia não é obra de ilusionistas, mas é centrada em um princípio fascinante da psicologia, conhecido como Gestalt, que tem um papel crucial no design.
No cerne da Gestalt, encontramos princípios que ajudam a fornecer uma compreensão mais profunda de como percebemos as coisas. Uma dessas joias é o princípio do “Fechamento”, que nos permite ver uma imagem coesa, mesmo quando algumas informações visuais faltam. Em termos simples, nosso cérebro adora terminar o que foi começado.
Imagine um círculo com um pequeno segmento faltando para se tornar completo. A maioria de nós verá isso como um círculo, e não como uma curva ou uma linha. Isso ocorre porque nossos cérebros preenchem as lacunas, concluindo a imagem para formar um todo. Este é o princípio do “Fechamento” em ação, uma ferramenta poderosa para os designers criarem designs memoráveis e comunicativos.
Vamos explorar alguns exemplos. Quando você pensa na icônica logo da Apple, pode ser que nem perceba que está vendo um desenho de uma maçã inacabada. Seu cérebro instantaneamente preenche a mordida faltante e percebe o design como um todo. Da mesma forma, o logotipo do World Wildlife Fund (WWF) usa contornos e espaços vazios para ilustrar um panda. Mesmo sem a imagem completa, podemos identificar o animal. De forma similar, ao criar interfaces de usuário, designers muitas vezes usam o princípio do “Fechamento” para oferecer uma experiência visual coesa.
Assim como um maestro hábil faz a música fluir, mesmo com pausas e silêncios, um designer pode usar o princípio de “Fechamento” da Gestalt para criar projetos convincentes e atraentes, mesmo com espaços em branco. Percebendo como nossos cérebros tendem a fechar o círculo, podemos criar designs que se comunicam efetivamente, mantendo-os limpos e minimalistas
